Definidas as oitavas de final na chave masculina do US Open. Até agora, tudo foi mais ou menos dentro do previsto. Eu só esperava mais de Del Potro e Thomas Berdych. Pensei que os dois poderiam chegar às quartas, mas ambos perderam na terceira rodada. Tudo bem, vão levar 55 mil doletas pra casa.
Sobraram, então, dezesseis tenistas, dos quais quatro são da casa: Isner, Young, Roddick e Fish. Dos quatro, acho que Mardy Fish pode ir mais longe, chegando, quem sabe, até a semi, com uma vitória sobre Federer nas quartas. Tomara que não, porque eu estou torcendo ferrenhamente por uma revanche Djokovic X Federer na semi do US Open. Isner deve bater o Gilles Simon, mas deve parar no Andy Murray nas quartas; Roddick também tem boas chances contra David Ferrer, mas também deve parar nas quartas, diante do Rafa; e o jovem Donald Young, que surpreendeu Wawrinka e Chela, está de parabéns e tudo, é uma boa promessa, se não me engano já foi número 1 do mundo no juvenil e tudo e, chegou até onde dava. Agora pega o Murray e deve dizer adeus.
Ontem eu assisti ao jogo do Andy Murray contra o galã espanhol Feliciano Lopez, que conquistou o coração até da própria mãe do Murray (ela o chamou de Deliciano, vê se pode?). Realmente, o Murray está muito sólido, apesar do susto que nos deu na segunda rodada contra Robin Haase. Impressionante como ele se defende bem, com rapidez e agressividade. O escocês está tinindo e, por isso, aqui faço uma aposta: Murray na final. Acho que nem o Nadal pode pará-lo em seu lado da chave. Vê lá, Murray. Não vai me decepcionar. Estou jogando minhas fichas em você para estar no Arthur Ashe no próximo domingo.
Minha esposa reclamou que eu discrimino o tênis feminino. Ora, ela devia ficar feliz com isso, porque tem muito canalha por aí que só fica de olho nas beldades. torcendo pelas pernas de uma, pelos belos olhos de outra e pra ver aquele shortinho que elas usam por baixo da saia. Ontem, por exemplo, qualquer desses canalhas estaria torcendo pela Kirilenko contra a Samantha Stosur. Afinal, Kirilenko é uma loirinha bonitinha, parece uma bonequinha, enquanto a Stosur é meio bruta, tem um braço maior que a minha perna e cara de poucos amigos.
As duas fizeram um tie-break histórico ontem e, não houvesse a possibilidade do desafio eletrônico, o US Open teria acabado um pouco mais cedo para a Kirilenko, pois, por duas vezes, com a loirinha jogando para salvar um match point, os juízes de linha cantaram fora bolas que tinham ido na linha. A correção foi feita e Kirilenka acabou conseguindo levar o jogo para o terceiro set. E lá não teve jeito, porque a australiana é mais tenista e disso não resta a menor dúvida.
Agora eu vou responder sobre minha preferência pelo tênis masculino. Não é machismo da minha parte. Simplesmente, é verdade, eu gosto mais do jogo do tênis masculino e isso tem uma explicação física. O fato é que as mulheres não tem a força na munheca capaz de dar golpes vencedores com a mesma eficiência que os homens e, com isso, o jogo das mulheres acaba por ser decidido, muitas vezes, em erros da adversária. Poucas vezes eu assisti a um jogo com tantos erros não forçados como a última final de Wimbledon, entre Sharapova e Kvitova. E isso, desculpem-me, irrita um atleta tão conceituado como eu. Faz anos que eu não cometo um erro não forçado ao pegar uma latinha de cerveja, ou um amendoim. Aliás, outro dia eu fiz uma belíssima jogada: fiz um patê de atum com ricota, mostarda e molho inglês, de comer rezando. Minha mulher, que está grávida, quase botou os bofes pra fora só de ver o patê, mas eu me deliciei como nunca.
Aqui, eu gostaria de abrir exceções, pois algumas mulheres me dão, ou davam, muito prazer em ver jogar: Martina Navratilova, Steffi Graf, Monica Selles, Lindsay Davenport e, atualmente, as irmãs Williams, Justin Henin e Kim Clijsters (fiquei muito feliz que as duas voltaram ao circuito). Sharapova me irrita com aqueles gritos insuportáveis e com a quantidade de erros infantis; Ana Ivanovic jogou muito bem por pouco tempo, caiu absurdamente de rendimento e agora vai ter que dançar miudinho pra recuperar a minha admiração (não adianta fazer essa carinha, Ana) e a Caroline Wozniacki, atual número 1, ainda não me convenceu.
Destaques do dia
Os jogos da parte de cima da chave masculina: Nole Djoko-djokovic vs. Dolgopolov; Tipaserevic vs. Ferrero; Tsonga vs. Mardy Fish e Roger Federer vs. Juan Monaco (olha o tenista "nível Saretta" aí, nas oitavas de um Grand Slam, seu idiota).
No feminino, para não me chamarem mais de sexista, teremos os quatro últimos jogos da oitavas, com os seguintes duelos (duelos, hein?): Anastasia Pavlyuchenkova (ô nominho, hein? Tomara que perca logo, porque escrever isso é do capeta) vs. Francesca Schiavone; Serena Williams vs. Ana Ivanovic (jogão!!!!); Caroline Wozniacki vs. Svetlana Kuznetsova (também promete) e, por fim, Andrea Petkovic vs. Carla Suarez Navarro.
A espanhola Navarro, até agora, é a "intrusa" do torneio, pois, sem enfrentar nenhuma cabeça-de-chave, ela foi passando, ao derrotar as "derrubadoras de favoritas". Exemplo, na segunda rodada, Navarro derrtou a romena Simona Halep, que tinha promovido a primeira grande surpresa do torneio, ao tirar a chinesa Na Li logo de cara; na terceira rodada, Navarro derrotou a compatriota Soler-Espinosa, que por sua vez havia derrotado a cabeça 31 Kaia Kanepi, da Estônia. Ou seja, a espanhola chegou às oitavas sem enfrentar nenhuma das 32 tenistas mais bem ranqueadas. Isso raramente acontece no masculino. Entenderam por que eu prefiro o tênis masculino? Não é machismo. Sinto muito, moças. Eu sou assim, quem quiser gostar de mim, eu sou assim...
Valeu, Rogerinho.
É, essa segunda semana promete fortes emoções. Vamos aguardar. Antes de encerrar, eu gostaria de dar os parabéns ao Rogerinho. É isso aí, garoto. A sorte ajuda quem trabalha, como diria a vovó Noêmia. Rogerinho lutou bravamente contra o Bogomolov e não desistiu até o fim. Tem gente aí precisando ter umas aulas de fibra contigo, garoto.
É, essa segunda semana promete fortes emoções. Vamos aguardar. Antes de encerrar, eu gostaria de dar os parabéns ao Rogerinho. É isso aí, garoto. A sorte ajuda quem trabalha, como diria a vovó Noêmia. Rogerinho lutou bravamente contra o Bogomolov e não desistiu até o fim. Tem gente aí precisando ter umas aulas de fibra contigo, garoto.
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