Em primeiro lugar, que não me apareça nenhum geek por aqui pensando que estou a falar de um novo joguinho de computador. A última vez que eu joguei video game na vida foi num mega drive que ganhamos no Natal de 1991.
Feito esse alerta, aqui fica a pergunta: por quê? Por quê, Deus meu, o Bellucci não joga sempre, ou na maioria das vezes, com a atitude que demonstrou nesse fim de semana no desafio da Davis contra a Rússia? Na sexta, ele atropelou o Andreev, que é um bom tenista. Não deu a menor chance. Sacou bem, foi pra cima, deu porrada, mostrou toda a qualidade de um tenista top 20 que ele poderia ser.
No domingo, contra o melhor tenista russo da atualidade, Mikhail Youzhny, que já foi número oito do mundo e hoje é o 32º, Bellucci lutou feito um guerreiro. Ele teve tudo que nós dizemos que lhe falta na maioria das partidas. Teve raça, brigou, não se entregou e, depois de mais de cinco horas, acabou perdendo um jogo que, cá entre nós, por mais que pareça uma heresia dizer isso, merecia ter acabado empatado.
Que fique aqui um apelo esperançoso: Bellucci, jogue metade do que você jogou em Kazan e você irá longe.
Parabéns, Argentina!
A alegria ficou por conta da Argentina que, na casa do adversário, derrubou a Sérvia com maestria. No primeiro dia, Nalbandian e Del Potro não deram chance para os ótimos tenistas Troicki e Tipsarevic. No domingo, na base do desespero, a equipe sérvia ainda tentou colocar o Djoko para enfrentar Del Potro, mas o Nole, com fortes dores nas costas, não estava com a menor condição de jogar e, no segundo set, desistiu. Agora, nossos hermanos têm outra batalha dura pela frente. Na final, vão enfrentar os espanhóis, lá na Espanha. É, quando o Rafa está com fome de bola, só um tenista no mundo, atualmente, tem como derrotá-lo. Não precisa dizer quem, certo? Vai ser muito legal essa finalíssima. É claro que torcerei pela Argentina. Se nossos hermanos ganharem, vou comemorar com o meu amigo cozinheiro, à base de vinho Malbec e ojo de bife.
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