quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Back to Cincy

Estamos de volta a Cincinnati, Ohio, para acompanhar com exclusividade mais um Masters 1.000 de tênis. É o sétimo Masters 1.000 do ano e, dos seis que já foram jogados, Novak Djokovic faturou cinco. Só não ganhou em Monte Carlo, torneio do qual não participou.

É, não tem como não dizer que o tenista sérvio, atualmente, não esteja arrasando em todos os tipos de piso. "He's my man", como diria Obama. Mas ontem foi dia de acompanhar um jogão: Federer X Del Potro. Os dois já decidiram um US Open, vencido brilhantemente pelo argentino, diga-se de passagem. Só que ontem, como era de se esperar, Federer se impôs e liquidou a fatura em dois sets: 6-3; 7-5, com uma quebra em cada set. Teve até direito a um "Não faz assim, Federer", entoado por Dácio Campos, depois de uma subida magistral do suíço à rede, com um voleio venenoso.

Infelizmente, algumas contusões prejudicaram a carreira do Del Potro que, na minha opinião, teria cadeira cativa no top 10 sem problemas. Por exemplo: na minha opinião de leigo, ele é muuuuuuuuuuuuuuuito mais jogador que o Mardy Fish, atual número sete do mundo. Embasado em quê eu digo isso? Na minha vasta experiência de esportista de sofá, intrometido e barrigudo. Eu já disse: não estou nem aí se, nas poucas vezes em que manejei uma raquete de tênis, fiz tão feio que causei risos nas pessoas mais contidas. Já disse que não entendo a mecânica dos golpes, mas sou um puta de um sem-noção mesmo.

E estou triste com a atual fase do tênis argentino. "Que fase!", bradaria Milton Leite. Chela, outro dia, perdeu prum americano que não precisou nem desmanchar o penteado para fazê-lo; Nalbandian continua no mesmo calvário de sempre, alternando excelenes atuações com participações pífias; Del Potro está voltando de consusão e ainda não pode fazer frente aos grandes; Juan Monaco é um tenista nível Saretta e por aí vai. Por aí não vai. Aliás, acho que estamos num momento meio leste europeu no tênis. Principalmente no tênis feminino. Não sei o quê aquelas tenistas russas, ucranianas, sérvias, tchecas etc comem no café da manhã. Ô, lá em casa (brincadeirinha, querida).

Bom, continuaremos com a nossa maravilhosa cobertura ao Masters de Cinci e, é claro, daremos pitaco em outros eventos que surgirem. Hoje, por exemplo, o Brasil enfrenta o México pela semifinal do Mundial sub-20 de futebol e, se não for na hora da novela, tentarei assistir. Do campeonato brasileiro evitarei tecer comentários, porque tenho uma doença incurável: sou corintiano e não aguento mais ver esse time fazer feio.

Bom dia a todos os amantes do esporte e àqueles que utilizam o sofá também para outras coisas. Querida, vai aquecendo que hoje eu tô que tô.

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