É óbvio, todo mundo sabe. É uma questão de tempo para Andy Murray ultrapassar Roger Federer no ranking da ATP. Bem provável que isso aconteça ainda nesta temporada. Com o título de Bangcoc, Murray mostrou estar focado para esse objetivo e, se levar o ATP 500 de Tóquio, do qual Federer também não participará, a distância entre os dois ficará estreita.
Hoje, Federer está com 8.380 pontos, contra 7.415 do britânico. É, mas no ranking que só considera os resultados do ano, a corrida dos campeões, Murray já fez mais de 500 pontos a mais que o suíço, 5.700 pontos contra 5.185. É uma tendência lógica. Federer está entrando na reta final da carreira. Com trinta anos, cada vez menos ele terá condições de bater Nadal (contra quem sempre teve enormes dificuldades), Djokovic (apesar da vitória em RG e da chance que teve no US Open) e o próprio Murray.
Não disse que Federer está em fim de carreira. Disse que ele entrou na reta final. Isso é fato. É óbvio que o tenista suíço ainda tem condições de jogar em altíssimo nível por pelo menos mais dois ou três anos. Acredito, também. que ele ainda consiga levantar algum troféu de Grand Slam. Afinal, o cara é um fenômeno, mais que isso, ele é o melhor tenista que já nasceu neste planeta (nos outros eu não sei, não acompanho).
Mas existe uma tendência natural, um rumo que é da vida. Federer é um trintão e Murray, com 24 anos, tem mais gás, está em ascensão e vencerá muitos e muitos torneios (Grand Slam? Tenho certeza que sim). É, portanto, uma questão de tempo para Murray derrubar Federer do pódium dos três melhores tenistas em atividade.
Agora, do topo do pódium dos melhores tenistas de todos os tempos, está para nascer quem tire Federer de lá.
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